Seringueiros pedem política pública digna ao setor
Parece se repetir a mesma história a politica pública para o
setor rural é ingrata e quebra principalmente o pequeno.
Milho, arroz, gado, leite, psicultura e agora a borracha, o cidadão
da roça luta, usa seu capital, planta, cuida, gera empregos, coloca lá na terra
toda a sua esperança.
Ai vem, comodity, juros, dólar, inflação e acaba com tudo, com
tudo mesmo.
É gritante a falta de respeito com o pequeno produtor rural, e
com o trabalhador rural. O que o setor da borracha está pedindo, através de reuniões
de sensibilização como a feita aqui em Palestina, em Rio Preto, é o mínimo que
deve ter para poder se manter ativo.
E não é só a borracha é todo o setores da nossa agricultura de
pequeno e médio porte, que a anos não sente o efeito de uma politica nacional que
estimula e principalmente proteja o pequeno agricultor
Recentemente na Câmara de Rio Preto produtores e sangradores de
borracha de diversas cidades da região se reuniram para pedir apoio político na
luta pela proteção da produção nacional de borracha. O Movimento Nacional dos
Produtores e Sangradores de Borracha busca o aumento da alíquota do imposto da
borracha natural vinda do mercado externo e a implementação de um índice de
preço transparente para o quilo do coágulo comprado na roça.
Em Palestina o evento também foi realizado, nossa câmara,
sindicato dos empregados rurais e prefeito Reinaldo Cunha, ratificaram a reinvindicação
dos produtores
O movimento
defende a preferência da indústria brasileira, pela borracha nacional e a
utilização de um índice de preço matemático e transparente (IEA/CNA) para
garantir a justa remuneração dos produtores rurais. “Precisamos de um índice de
preço que reflita a realidade do mercado e que não seja manipulado. A transparência
é fundamental para que os produtores rurais recebam o valor justo pelo seu
trabalho”, destacou um dos representantes do movimento.